Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

30.6.05

e o que é esta
quantidade lou
ca de
coisas
qualitativas
que devemos
conservar nas nossas mentes a
colhidas pelo ansioso desespero da lon
ga des
coberta do nosso in
consciente?

agradecimentos


Te agradeço a presença.
Te agradeço o espírito.

Não mais vivo sem saber por onde ou
porque devo agradecer. Isso porque simplesmente
Agradeço.

E peço.
Continuo a pedir. Para que eternamente
seja grato por aquilo que recebo.

E de uma maneira ou de outra
descobrirão, ainda cedo
que receber e doar são faces de uma mesma moeda.
E por isso mesmo quando dou, recebo.
E assim agradeço.

É matemático. É simples.
É quase arquitetônico.
Construir o doar, o receber,
e agradeço.

Agradeço o espírito.
Agradeço a presença.
Agradeço a existência
de vidas que doam e recebem
que vivem e interagem,
que crescem e figuram,
e suportam
toda a complexidade que é
existir.

27.6.05

Ai, que saudades doídas!

De vez em quando sobe um desespero
Quase insuportável

Reflexo das pressões
das ondas
do grande mar
de todas as vidas
Que sentimos aqui dentro dos nossos corações!

Ai, que dor!

Mas passa quando penso,
Que já já passa.

Porque nada é mais tranquilo que o colo de um menino,
numa manhã fria de domingo,
que se eterniza dentro do mesmo coração apertado,
pressionado pelas vagas ondas da vida.

Estou de novo contigo.

24.6.05

Arrebatada e a voar,
Deixando-se levar pelo novo,

Perdendo-se nos teus braços.

Isso não é perder-se.

É voar.

22.6.05

Menina mulher,
Perdida encontrada,
Sonhadora e brava

Constante?

Pequenos Constantes Renatos

20.6.05

Entender o que é viver.

"E não ter vergonha de ser feliz".

Estou a dançar nestes significados.

Sei lá...

O que será que é isso...