Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

6.7.05

Mas porque esta nervosa vida me deixa assim?

Será que é porque ela é nervosa?
Ou será que sou eu?
"Minha vida sou eu que faço."

Ah! Que desespero insuportável!

Estou presa! Acorrentada! Aprisionada!
Arrebentada de tanto me debater!

Não decido como seguir minhas decisões.
Não tecido o caminho, meu coração dispara a todo momento.

Quero mais é mandar tudo a merda e aproveitar esta energia criadora.


Mas o que é viver esta vida sem o salário permissor?
Permissivo de tarefas independentes,
A caminho de uma vida mais minha! Será mesmo?

Ah! Que vida nervosa...

1 diz pra mim, diz

Anonymous Anônimo disse...

Uma tempestade, uma calmaria, um turbilhão de sentimentos e pensamentos que parecem explodir de vez em quando em choradeiras ou grandes idéias.

Sofro e sorrio pra vida com a mesma facilidade.
A vida é aquilo que eu faço ela ser.
Não tenho mais tanto medo de sofrer. Às vezes até gosto. Porque eu sei que passa e deixa marcas. Muitas marcas, que são como um diário. E aí sorrio. Gargalho, melhor dizendo. Êta verbo esquisito...
Eu tenho o riso frouxo. Quem me conhece que sabe.

Observo o mundo e fico brava. Muito brava. Mas, encontro a tranqüilidade que persigo com tanta força em mim. Em mim Paula. Em mim Paulo.

Quero ser arquiteta. Quero ser professora. No fim, quero ser tradutora, acho que é isso o que essas profissões significam pra mim: traduzir linguagens. E é por isso que observo o mundo e tento entender sua linguagem. E é aí que tudo fica muito estranho, mas às vezes tão claro que dá medo...

16:23

 

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