Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

12.11.05

Sobre o perdão

Estive refletindo estes últimos dias. Por isso a ausência de postagens. Na verdade, nunca tive muito definido o espaço de tempo entre um post e outro. Ainda estou me habituando a esta idéia de deixar expostas idéias tão minhas. Sempre tenho muito cuidado ao escrever alguma coisa. Mas quer saber? Não estou muito longe do que sou quando venho deixar minhas observações. Sou mais ou menos isso. Nem sempre isso, nem sempre aquilo. Mas deixemos de lado esta auto-análise.

O que vim aqui pensar um pouco foi sobre o perdão. Uma palavra esquisita que me faz pensar logo na imagem de um padre e a nave de uma igreja ostensiva. Arrepios.
Não perdão no senso comum. Mas no senso mais profundo da palavra. Por alguns acontecimentos e experiências recém vividas. Estava tudo ali na minha cara, e tão difícil de enxergar. O que entendi assim, num relance, foi a idéia do perdão próprio... Reclamar, culpar, cobrar é tão fácil e tão difícil ao mesmo tempo. Descobri que quando faço isso pra mim, faço pros outros. E aí é complicado. Porque com qualquer pessoa pode machucar muito, mas tem pessoas que é pior. E é ruim pra mim também. E as minhas decisões, os meus pensamentos e principalmente minhas ações são reflexos bastante brilhantes do que sou, de fato, pracomigo mesma.


E aí descobri isso. Perdão. Uma palavra feia e pesada, mas que tem um sentido tão forte quando realmente vista por um prisma de mais verdade...

0 diz pra mim, diz

Postar um comentário

<< Home