Cadê aquela poesia?
Cadê o que um dia encantou?
Busco o Efêmero que a música permite.
Organizar o que é preto e branco conforta,
Mas hoje vivo em busca das diferentes matizes que um cinza pode proporcionar.
Inspirada com o nada. Com o domingo.
Voltada ao zero que nada tem, e que abriga o infinito.
Do lado esquerdo as coisas se embaralham.
Do lado direito embaralhadas como sempre, não se traduzem.
Eu falo o grego que aqui poucos entendem.
Estou definitivamente esperando,
Que algo grande, e mágico, aconteça.
Como sempre.
E a cada dia, dependendo da cor das lentes dos meus óculos,
acontecem.
Algo acontece.
Vou fazendo acontecer.
O efêmero.
A felicidade de algo pequenino que dura pouco,
Muito pouco.
Cada vez menos.
É hoje o efêmero que acompanha a solidão.
Pois é tudo uma questão de tempo,
que é Eterno,
Enquanto dura.
0 diz pra mim, diz
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