Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

12.1.06

Nossa.

Ela está passando por momentos difíceis. Ela está sofrendo um sofrimento acumulado. Um sofrimento apertado. Algo que ela já sentiu, mas teve tanto medo, mas tanto medo que não teve coragem de olhar para ela mesma. Ela teve muito medo da solidão. E com isso viveu desesperadamente estradas alternativas que não a sua. Ela nunca deixou de procurar. Ela nunca desistiu. Mas olhava na direção errada.

E agora descobriu o mais incrível. Que todas portas nas quais bateu, foram abertas. Todas as portas a receberam com um abraço apertado e um carinho disponível. Um amor que ela não sabia estar lá. Na verdade, ela não sabia que podia usar. Que podia aproveitar. E foi valioso demais. Porque com todo seu pesar, toda sua intensidade, não houve uma pessoa sequer que ela não tenha feito sorrir. Ela faz isso. Às vezes chorando, como agora. E aquelas portas que ela não pôde fazer sorrir nesses últimos dias, ela fez chorar. Um choro saudável. Real.

Hoje ela não sabe o que será da sua vida. Mas está começando a sentir que os caminhos sempre chegam a um ponto muito difícil, com muitas pedras. E finalmente ela começa a acreditar que pode removê-las e rearranjá-las (como boa arquiteta que é) de um jeito nunca dantes visto. Do seu jeito especial.

Ela precisa agora estar consigo mesma. E descobrir a verdadeira preciosidade que é.


(Eu só tenho a agradecer a todos que estiveram verdadeiramente ao meu lado. Eu sentia a falta de vocês, porque não conseguia estender o braço para alcançá-los. E agora que alcancei, vou demorar a largar. Mas não deixarei de fazê-los sorrir. Nunca.)

1 diz pra mim, diz

Anonymous Anônimo disse...

Linda!

20:24

 

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