Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

11.1.06

Ah! Como ela é intensa.

Ela está culpando pessoas de um jeito irracional.

Ela pede perdão.
Mas é ela quem deve perdoar.
A ela mesma, por ser assim.

Deve aceitar as diferenças de um coração especial.
De uma estrada que ela cruzou.

Ela deve ser firme. Ela deve ser forte.
Ela deve estar sozinha para entender a si própria.

Ela sabe o que é melhor pra ela.
Ela aprendeu que pode amar.
Ela sofreu como sempre acreditou ser um caminho.

Ela é corajosa. Ela é forte.
Ela chora. Num desespero que permitiu.
E ela escreve sua vida. Numa colcha.
Uma colcha que vai acalentá-la quando for dormir.
E ela vai continuar a querer.
Ela vive assim. E ela ama.

Vai amar sempre.

1 diz pra mim, diz

Anonymous Anônimo disse...

Paulinha...

Que lindo os últimos escritos...
Fico feliz por vê-la transpondo seus sentimos através incríveis textos...Que apesar de descreverem coisas pessoais, relatam “VIVÊNCIAS” que todos nós passamos em vários momentos das nossas vidas...
È incrível como crescemos desde que nos conhecemos (Isso porque nos conhecemos a pouco tempo, onde será que vamos chegar? rsrsrs)... Me encanta essa coisa de acordar a cada dia e ser surpreendido...
Um dia acordo sabendo que tenho um novo trabalho... No outro conheço uma garota linda que usa saias longas e lindas, toca piano, e cabula um ensaio de música para fazer uma aula de dança... E ainda me diz que é Arquiteta... Dias depois recebo uma foto linda e descubro que além de tudo ela fotografa ...
Sem contar que de repente essa menina-mulher que não se cansa de buscar encanta um amigo querido... E de repente me descubro com uma amiga “pau pra toda obra” literalmente.
Agora lendo os escritos dessa a garota ( também Poeta) ...me comovo com a eterna busca...e como sempre me identifico...
Paulinha... te gosto muito...como já disse...estou aqui...

Beijos

Renata Laurentino

00:25

 

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