Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

2.3.06

Eu queria achar palavras menos óbvias para descrever estes últimos dias. Tem sido sensacional presenciar e viver momentos tão diversos. Acho que assim pode ser um bom começo: DIVERSIDADES.

Diversidade de ações
Diferentes momentos
Em movimentos de expansão
E brilho.
Movimentos involuntários
Que explodem no silêncio de uma ressaca
Tumultuada.

E no meio do tumulto,
De frases soltas,
Palavras grosseiras,
Versos horrendos e melodias ridículas,
Ouço gargalhadas.

Risos frouxos novamente.
Infinitos no eco do inconsciente dopado
que arrisca aparecer com menos restrição.
Com menos cuidado.
Com sinceridade e menos mistério.

Não houve heroína,
E o efeito continua.

De embriaguez saudável,
De exaustão da matéria.
Da renovação perfeita do físico.

De um corpo que padece
Pelos desejos da alma.
Pelos sonhos do nosso pensamento.
Mas que suporta essa magnífica
Mistura.
De sons,
De palavras,
De cheiros,
De líquidos,
De formas,
E de fluídos.


Foi Carnaval.

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