Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

28.11.08

natal

O que foi que aconteceu?
Perdi no meio do caminho a solução da vida.
Tive tudo para estar onde não estou.
Fui criada, inventada, reunida para acreditar no que não posso.

Hoje já não posso.

Não sinto. Eu minto. Fora de mim, minto.
Construo as barreiras, e as pontes construo.
Concreto festas que não existem.

Onde é que vocês estão? Onde ficaram os laços?
Tais ligações da inocência, d'um mundo um.
Quem são, vocês, pessoas da minha vida?

Hoje já não posso. E o que eu posso, me enquadra.
Continuo no quadro, agora velho, podre, reparado nos defeitos.
Sem reparo. Sem reparo de-mim.

0 diz pra mim, diz

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