Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

5.12.07

Muros

Encasquetada.

De dentro da casa com muros
de casca,
casaca,
reclama a coberta, insegura.

Quais são os dias de-dias possíveis
trabalhos em-turnos de vãos impassíveis?

Passiono-me;
Paciento-me;
Recrimino-me.

Figura nômade.
Migração entre-muros.

Sois murmúrios,
decerto.
Uma esquerda incorreta.

Sóis saturnos,
anéis de concreto.

Mente convarde converte poesia suja saída dos dutos,
entupidos.

E a conexão com o outro?
E a liberdade da voz?

É conexão em Criar.

Para que eu seja livre,
é preciso ser louca.
Indecente,
-Pois, fale como queiras,
não importa quem te ouça.

Poesia egoísta,
porque?

Por q.

P.

Pá.

Enxada e livre.

Expurgo.

Entre-muros.
Nomadia de jardim,
Migro entre-turvos,
casulo de asa.
Caminhando sonhos-curvos,
Ensaio de passo em oito.

Retorno à arte partindo dos
muros

rumos

0 diz pra mim, diz

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