Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

16.11.05


Canto a música que em mim canta.
Danço o corpo que alguém me deu.

Retorço a alma e a consciência alva de um cérebro preso.
Escuro e confuso.

Choro. Meu corpo chora.
Minha música ora.

Eu grito e não sei. Não sei por onde caminhar.
Maldito seja.

Enquanto reclamar, não saberei o caminho.
Reclamo este saber infinito para o agora.

E esperar é a chave?
O que será do amanhã se de nada o hoje foi?

Como? Qual é o sentido?
Qual é o senso?
Eu clamo.
Eu peço.
Caminho.

E prometerei que não choro mais.

1 diz pra mim, diz

Anonymous Anônimo disse...

OI...Paulinha.
Gostei muito do seu blog também.
Escrevo aqui nessa poesia, porque pensei: Como ela pode escrever isso?É exatamente o que estou pensando?...Como não escrevi isso?
Que bom que vc fez...
Obrigada!

12:27

 

Postar um comentário

<< Home