É como se tudo começasse de novo.
A vida da gente se dá em ciclos.
Vemos isso na natureza que não está mais lá, assim,
Tão presente.
E quando não temos um ciclo, criamos.
Inventamos.
E prometemos e pedimos.
Rosas ao mar, objetos de afeição.
Santos, deuses, preces, ritos.
Sete ondas.
Panetone.
Peru e família.
Corações apertados.
E risos frouxos de sidra.
E nada disso é mais que o tempo a passar.
E nós a senti-lo. Acariciá-lo.
Respeitá-lo.
E transgredi-lo.
Começamos e começamos e começaremos.
Mas carregando o que passou,
Como pedras.
Conchinhas.
Alguém aí já disse que vai construir um castelo.
Eu?
Eu vou primeiro construir minha casa.
Com as pedras, e com as pessoas da minha vida.
Aquelas que observo,
Aquelas que me alimentam,
Aquelas que me amam,
Aquelas que eu amo,
Aquelas.
Todas elas.
E tudo começa de novo,
Sem ao menos,
Ter terminado.
2 diz pra mim, diz
Isso significa tudo que vivemos naqueles dias em que muitas cervejas com coca cola e wisques fizeram parte de varios papos e lições. Adorei tudo!!! Muito lindo seu poema.
13:59
Isso!
Uma pequena homenagem.
Não há nada que escrevamos que não esteja dentro de nós. E comigo, são de fato vivências.
E como raramente vivo-as sozinha, fico mais que feliz de sentir que foram reconhecidas pelas pessoas da minha vida.
16:03
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