Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

7.1.06

Mas terminamos.
E é só desânimo.

Não há procura.
Não há luta.

Houve promessas. Houve amor.
E agora, só o silêncio. De um dia inteiro.

Que demora a passar.
Que incomoda a passar.

E ele não está mais lá.
Ela ligou. Ela brigou. Ela falou.

E tudo o que ela disse estava errado.
Estava passado.
É talvez futuro.
E ele,
- Ele não acredita. Como sempre.
Porque dói.

Mas ela,
- Ela fala demais.

Ela sofre demais. Ela pede demais.
E apesar de ter avisado antes,
Ela sabe demais o que ela quer.
(infelizmente)
- Mas ele não acredita.
E ele não tem mais.

De nada sabemos sobre o futuro.
Apenas aquilo que realmente queremos.
Porque se pode fazer acontecer,
Desde que se queira.

(Um pedido quase desesperado,
de alguém que fica triste com os desatinos dessa vida)

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