Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

20.8.06

Do profundo

O exercício ligeiro,
Daquela alma atordoada,
que agora calma,
se põe a amar,
a viver,
e a mostrar,
todo o medo,
que sente de si mesma.

Está segura no castelo resguardado,
protegido,
estampado com carimbo,
que ninguém mais vê.

Está em linha.
Parada.
Em respeito. Aguardando a travessia.


- Walk. Don't walk. Walk. Don't walk.


Vive agora a própria solidão.
Dança o dia todo.
Não tem hora.
Está fora,
Não ora.
Ora,
foi.






Foto de Éder Faioli (emprestada do site
cuja aparição se deu após a consulta ao
grande e poderoso oráculo:
Gùh-gohl
Ave!)

0 diz pra mim, diz

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