Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

12.8.06

Eu sabia...

Como que de um jeito desavisado.
Como uma previsão certeira.

Eu te disse que já sabia.

Não gosto disso, mas já disse que já sabia.
Eu pressinto, e já sei. Na hora não gosto.
Mas depois me divirto.

E feliz fico com a certeza que tive.
E com os passos acertados.
Sofrimento é certo,
mas arrependimento não mata.

Ao menos não a mim. Que até hoje,
sei o que fiz, porque fiz e como fiz.

Eu fiz. E com isso me contento.

Mas agora, não sei pra mim.
Estou aqui e espero. Porque o hoje não é problema.

O hoje, é construção.
O amanhã, é construção.
E o caminho, eu demoro a escutar,

Procuro ficar em silêncio.
Em minha gruta solitária,
Pela primeira vez,

Para ouvir o silêncio tic tac
do meu falante coração.

Presta atenção!
Tá tudo lá.

E já agora, não tenho pressa.
Que horas são?

- Tá cedo...

0 diz pra mim, diz

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