Um texto sem título
Da menina que nasceu.
Agora.
No tempo da Lua.
No mês do sensível.
A menina que tinha cólicas e precisava de calor humano para dormir em paz.
A menina que cresce e cresce dentro de sua singela estatura que não aumenta.
A menina que está.
A menina que corre. E não chega.
Quase. 'Tá quase.
Já chega.
Já muda. Transcorre. Viaja.
E continua precisando do calor humano na barriga pra dormir em paz.
Sobrevive.
Vive, sobre.
E vive.
0 diz pra mim, diz
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