Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

7.7.06

Um texto sem título

Da menina que nasceu.
Agora.
No tempo da Lua.
No mês do sensível.

A menina que tinha cólicas e precisava de calor humano para dormir em paz.

A menina que cresce e cresce dentro de sua singela estatura que não aumenta.

A menina que está.

A menina que corre. E não chega.

Quase. 'Tá quase.

Já chega.

Já muda. Transcorre. Viaja.

E continua precisando do calor humano na barriga pra dormir em paz.

Sobrevive.
Vive, sobre.
E vive.

0 diz pra mim, diz

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