Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

20.8.06

Da Capacidade

Ouvi falar do céu.
Ouvi dizer que olhas para ele.
Que busca a poesia das estrelas que te falam,
Que te sorriem.

És um romântico incurável,
Um possuidor de encantos,
Um profano adorador de fartas promessas.

Escreves-me cartas que nunca leio.
Não consigo ouvir-te.
Não consigo achar-te,
Em meio às tempestades tranlúcidas,
que figuram teus lábios nos meus.

Faze de mim teu palco.
Faze de mim tua glória.

Eu sou para ti mais um número.
Mais um contento.

E agora mais livre,
me vejo incapaz.
Porque da tua existência,
não posso mais imaginar.

0 diz pra mim, diz

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