Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

6.9.06

De longe, 25 de algumês de MileNãoSei

Ó, meu João.

Onde é que te encontro?
Qual foi o ponto de encontro?

Em que hora te perdi?
Porque foi que te esqueci?

Não me vejo mais em sã posição.
Me sinto nua na multidão,
Devastada com a solidão,
Que a tua falta, João,
Me fez viver.

Eu te amei, meu querido João.
E te jurei eterna minha alma.

Te sonhei em sonhos calados.
Te vesti com meus beijos cantados,
Te inventei em meus contos narrados.

Eu te lembro, João.
Eu me lembro para nunca mais esquecer,
Que é a ti que devo entregar.

Te darei, como dei,
Me farei como fiz,
Te amarei como nunca.
Pois aprenderei contigo a magia do não mais estar só.

Meu João, meu amor.
Serei tua Maria,
serei pra ti,
de ti.

Contigo,
meu João.

0 diz pra mim, diz

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