Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

23.9.06

Do eclipse

Estou com calos nos dedos. Me pus a escrever sem parar.
Acompanhada em silêncio por idéias que tumultuam a mente.

São multidões. Mas passam tranqüilas em procissão.
Estive distante das teclas para resgate da escrita. Foi assim que aquele diário foi escrito. Sensações registradas, sinceros desalentos. Insegurança falada. Prescrita.

Foi exato o narrado. Observei para estudar. Já tinha vontade, faltava o porquê. Animada me pergunto: qual é o seu ritmo?
- Qual é sua força?

Em nova rotina, continuo a mesma. Naquela essência, que já deu para ver. Que já deu para sentir e agora é só aceitar. Mas há diferença. Há esperança. E quem sabe. Quem sabe acontece. Aquilo que tanto sonhei.

Acredito.

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