Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

18.9.06

Descompreensão

De nada em nada,
ela fica sem compreender.

Ela fica só.

Devaneando as respostas para uma mente obtusa.
Uma mente querida,
mas confusa.

Uma mente cega,
e inocente.

Uma mente certa,
e inteligente.
Perdida e insegura,
é o animal selvagem que não sabe onde está.
Nem quem é.
Nem pra quem.

E não há palavras,
não há linguagem que se faça entender.

Não há maneiras de se chegar.


Não sei o caminho,
e cansei de procurar.

Já estou toda machucada.
Arranhada por suas garras,
que, cruéis, não sabem amar.

0 diz pra mim, diz

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