Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

30.9.06

Quando aviões caem...

Sim, sim. Tudo está bem.

Em alguns minutos,
um susto.

Mas tudo está bem.

De repente,
uma angústia.

Mas tudo está bem.

Te peço desculpas,
mas tudo está bem.

Te sinto saudades,
mas tudo está bem.

Não consigo pensar,
mas tudo está bem.

Penso. E arrependo
derradeiro contato,
mas tudo está bem.

Não quero que vás,
mas tudo está bem.

Me sinto pequena,
de novo em teus braços,
mas tudo está bem.

Administro perguntas,
mas tudo está bem.

Te chamo, nervosa,
mas tudo está bem.

Não é o momento,
respiro tranqüila.

E tudo está bem.

(Mas que nervoso...
Estas determinações repentinas
que terminam contatos,
rompendo os laços,
que não estão resolvidos.

Ou que não foram vividos.

É por isso minha pressa.

Mas de qualquer forma,
estarei por aqui,
vivendo contigo,
independente de opiniões.
Não importando as ações.

Você é e sempre será,
o meu predileto.)

0 diz pra mim, diz

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