Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

26.12.06

Fortaleza

Passagens abertas na Terra do Sol.

O dia resplandece e chama:
- Venham novos horizontes!

Tantas tormentas, tantos emaranhados.
Nós de marinheiros,
que desandam a desatar.

Fase de menos nós.

Fase de mais de nós.
De um pouco de nós.

Estranhas marés,
doces ao luar.

Abraçaram a noite,
sem medo do hoje.

E à luz da praça,
que não previa,
beijaram o dia.

Amanhã não existe,
e Sol já está lá.

Se porá,
e depois nascerá.
Sem corar com decorrer.


Deixa fluir.


Sentemos à platéia
e contemplemos.
O canto da vida,
de novo e sem pressa,
convida:
- Já vai começar.

0 diz pra mim, diz

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