Metaforia Constante de Olhos que Ouvem Vida [ou resgatam o trauma da boca calada]

22.8.05

Ah! Não sei não.
Não sei mais das loucuras desta vida.

Eu queria muito que entendessem de verdade o que estou aqui querendo dizer.

Que eu mudei?

Que não sou mais a mesma?

Ah! Mudei mesmo. Estou diferente. Mas sou a mesma, sim.
Mais livre.

Quem é que diria que dos meus diários secretíssimos eu poderia sair? E assim?

Para escrever aqui. Pro mundo que quiser ver, ler e enxergar as racionalidades de uma mulher sensível e sonhadora...

Eu quero escrever muito ainda. Coisas prolixas. Coisas da vida.
Coisas mais sérias.
Coisas que vejo e entendo de um jeito que não pode ficar só comigo.



Me farei entender,
Quando eu quiser.

15.8.05

Eu juro que não faço idéia de quando chegarão as batatas.

Até porque, quem será o grande juiz?
O juiz filho de uma boa senhora... Capaz de dizer:

Você, sim, é, meu caro, o grande Vencedor!

Em um grave tom. De Carlota.
Na esquina.

E quem sabe, elas não demoram.
Vai ver, tombou um caminhão na marginal!

E lá ficou. Com as batatas e tudo.

Agora é só esperar o último cartão. Com a decisão.
O de casa? Ou o de fora?

Quem é que sabe?